Minicursos
1. Identificação de Asteraceae
Ministrante: Prof. Ângelo Alberto Schneider/UNIPAMPA e Eduardo Pasini/UFRGS
Data: 29 e 30/05 Carga horária: 8 horas Número de vagas: 15
Resumo:
Serão abordados os seguintes tópicos: morfologia básica de Asteraceae, noções de filogenia da família, principais grupos taxonômicos de ocorrência no RS e práticas de identificação de espécies nativas.
2. Identificação de Poaceae
Ministrante: Cassiano A. Dorneles Welker/UFRGS
Data: 29 e 30/05 Carga horária: 8 horas Número de vagas: 15
Resumo:
A família Poaceae (família das gramíneas, capins, cereais e bambus) é uma das maiores dentre as Angiospermas, incluindo cerca de 800 gêneros e 10.000 espécies. No Rio Grande do Sul ocorrem cerca de 110 gêneros e 450 espécies. A família apresenta grande importância ecológica e econômica, pela dominância em vários ecossistemas vegetais e pela utilização na alimentação dos animais e do homem. Cerca de 70% das terras cultivadas do mundo estão cobertas por gramíneas e mais de 50% das calorias consumidas pela humanidade provêm dessas plantas. A identificação das espécies de gramíneas, no entanto, geralmente é dificultada pela morfologia peculiar e terminologia muito específica, que caracterizam os representantes dessa família.
O minicurso apresentará uma introdução sobre a morfologia e terminologia das gramíneas, bem como treinamento na identificação dos principais gêneros e espécies, com ênfase na flora do Rio Grande do Sul. Os alunos deverão trazer pinça, agulha histológica, régua e papel milimetrado.
3. Bendito o fruto
Ministrante: Profa. Leila Macias/UFPEL
Data: 29 e 30/05 Carga horária: 8 horas Número de vagas: 30
Resumo:
Durante muitas décadas prevaleceu no ensino de Ciências e Biologia o método tradicional de ensino. Este método consiste na transmissão e recepção de conhecimentos no qual o centro do processo de ensino é o professor (ARAÚJO, 2012). As metodologias utilizadas, principalmente no que se refere ao ensino de botânica, vêm recebendo várias críticas, devido à falta de vínculo entre o que é ensinado em sala de aula com o cotidiano dos alunos. O que resulta, principalmente, no desinteresse pelos conteúdos. Esta condição fica ainda mais evidente no ensino superior, onde os alunos acabam por não adquirir conhecimentos mínimos sobre os conteúdos relacionados a esta área, mostrando o quanto o ensino de botânica precisa ser melhorado e qualificado.
Atividades práticas proporcionam momentos para que o aluno seja atuante, tornando-se agente do seu próprio aprendizado (MATOS, 2012). No ensino de botânica a utilização de plantas e frutos é de grande importância, pois propicia ao educando um conhecimento prático através de estruturas presentes em seu cotidiano. Os frutos têm grande importância na alimentação humana e seu estudo é fundamental para entender as estruturas morfológicas e fisiológicas, se caracterizando como importantes ferramentas didáticas
4. Introdução à Ilustração botânica
Ministrantes: Prof. João Vieira Iganci/UFRGS
Data: 29 e 30/05 Carga horária: 8 horas Número de vagas: 15
Resumo:
A ilustração científica une Ciência e Arte para representar graficamente espécies e estruturas morfológicas com precisão e fidelidade. É uma ferramenta importante para compor trabalhos científicos nas áreas de taxonomia, morfologia, ecologia, conservação, entre outros. Representa uma área em crescimento, cada vez mais reconhecida e promissora no Brasil. O curso abrangerá a introdução ao desenho de observação de plantas herborizadas e vivas, além dos principais métodos para a representação gráfica de estruturas morfológicas diagnósticas, nas técnicas de grafite e nanquim (bico de pena). Serão também abordados temas relativos à inserção da Ilustração Botânica na Ciência, além de noções sobre a composição de pranchas botânicas. O curso é destinado a alunos e profissionais de ciências biológicas, agrárias, paisagismo, belas artes e afins. Não há nenhum pré-requisito para a participação.
Os inscritos deverão providenciar o seguinte material: 10 folhas de papel sulfite (ofício); 2 folhas de desenho (aquela mais espessa); 3 folhas de papel vegetal tamanho A4; Lápis: HB, 2B e 4B; Uma borracha macia; Uma caneta de nanquim descartável (ponta 0.05 ou 0.1) ou caneta de nanquim recarregável (ponta 0.1); Compasso.
5. Uso do Brahms para banco de dados nos Herbários
Ministrante: Biol. Karine Massia/FURG
Data: 29 e 30/05 Carga horária: 8 horas Número de vagas: 20
Resumo:
O BRAHMS (Botanical Reseach and Herbarium Management System) é um software flexível para o gerenciamento de banco de dados para pesquisadores botânicos e herbários. Ele fornece ferramentas para visualizar, reunir, editar, analisar, mapear e exportar dados botânicos, otimizando seu uso para o maior número possível de serviços de curadoria e pesquisa. Dentre as inúmeras vantagens dessa informatização estão: flexibilidade para pesquisa e manejo das coleções; possui ferramentas especiais para coleções de sementes, coleções vivas (Jardins Botânicos), estudos taxonômicos, ilustração de espécimes, cálculo e mapeamento da biodiversidade, e disponibilização dos dados através de portais de dados, tais como SpeciesLink e BRAHMS online.
* Local: Laboratório de Bioinformática – Prédio de Ensino – ICB/FURG
6. Anatomia de Macrófitas Aquáticas
Ministrante: Profa. Maria Cecília de Chiara Moço/UFRGS
Data: 29 e 30/05 Carga horária: 8 horas Número de vagas: 15
Resumo:
O minicurso irá abordar as principais famílias, gêneros e espécies de angiospermas consideradas como macrófitas aquáticos no Sul do Brasil; as estratégias de reprodução e adaptações morfológicas para o hábito aquático; a relação entre os fatores físico-químicos com a distribuição espacial das plantas aquáticas nos diferentes tipos de corpos d'água e a classificação das formas biológicas.
7. Identificação de Briófitas
Ministrante: Profa. Juçara Bordin
Data: 29 e 30/05 Carga horária: 8 horas Número de vagas: 15
Resumo:
Briófitas são criptógamas avasculares amplamente distribuídas, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais. No estado do Rio Grande do Sul são citadas 760 táxons de briófitas, nas três divisões: Antocerotophyta, Marchantiophyta e Bryophyta.
Os objetivos principais do minicurso são reconhecer as características principais das briófitas, identificar os grandes grupos e as principais espécies ocorrentes no estado do Rio Grande do Sul. Para tanto serão ministradas aulas teóricas e práticas.
8. Noções básicas de identificação de fungos liquenizados
Ministrante: Dra Patrícia Jungbluth - UNESP - Campus de Botucatu
Data: 31/05 Carga horária: 8 horas Número de vagas: 15
Resumo:
Fungos liquenizados são organismos simbióticos compostos por um fungo (o micobionte), a maioria correspondendo a espécies de ascomicetos e uma pequena parte de basidiomicetos, e um ou mais parceiros fotossintetizantes (o fotobionte), que podem ser tanto uma alga verde como uma cianobactéria. Esta fantástica simbiose resultou em talos com estruturas e substâncias químicas peculiares, além de estratégias reprodutivas muito curiosas, só encontradas nestes organismos. Neste mini-curso, iremos conhecer estas estruturas e ter noções de como identificar grandes grupos de fungos liquenizados através da sua morfologia, anatomia e química. Além disso, discutiremos a importância que liquens apresentam para o ser humano, desde indicadores da qualidade do ar, até potencial farmacológico na busca de novos medicamentos.